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do tempo, e das contingências _
alquimia de pedras e incertezas, é sal e vinagrena homilia das horas, a construir-me pelo avessolavratura do tempo, em sua cor ferrugem e acremilhas de letras dos dias escritas em meu rostoque a vida com sua afiada adaga riscou com calmaenquanto toca suas mãos rudes em meu corpoa palavra é esta dor, chumbo derretendo-meque atravessa impetuosa a moldura vazada da almae, todas as predestinações acontecendo-mesubmissa,levo os dias restantes neste precipíciosem qualquer pegada, sem marcas, sem lastroso poema que escrevo, jamais terminaa inexorável finitude em cada verso ruminarevel de mim segue seu próprio rastrodo tempo nenhuma unidade se apura, é ruptura incessante:- parei de viver o tempo, pratico instantes!anadeabrãomerij10.01.2010
Ana Merij,
ResponderExcluirvim te visitar, depois de um bom tempo.
Sabia que iria encontrar poesia de qualidade aqui.
E não me enganei.
Virei te ler mais vezes.
Teu trabalho é muito bom.
Abraço fraterno.
Fiquei maravilhado diante da surpresa de encontra algo tao gracioso.
ResponderExcluirParabéns!!!!!