na face rosada do dia esta palavra ecoa, fica doendo
ali,
nas folhagens de minhas mãos, onde o tempo retrocede
à distância,como se esfinge , a poesia muda se assemelha
as árvores tiram da terra suas úmidas certezas
e, centenas de pares de dardos afiados em rubro
caem,a vazar o manuscrito das horas nos olhos do escuro
à distancia, qual albatroz, a poesia escorre no espaço
do outro lado da vida, um minuto de mil sóis se desata
agora sei, é o calendário oxidando as vontades do verbo
a doer ao rés do corpo, nesta manhã aberta aos insetos
um sino ao longe ferindo minha queda pela linha do horizonte
todas as palavras a lamber o espaço nas veias do passado dos versos
fica doendo em cada esquina da alma, entre os seus vãos mais profundos
e, é tudo!
anadeabrãomerij
Nana, querida:
ResponderExcluirQuantas saudades de suas poesias. Ainda bem que voltou, sua escrita é essencial para minhas leituras. Como sempre ,um poema de querer ter escrito.
O blog está a sua cara, bonito,elegante, esguio! É charme puro: como vc.
Beijos, minha amiga liiiiinda!
Eunice Fraga-RJ
Olá Ana, que bela surpresa o seu convite para cá ter. Conteúdo interessante, aspecto atraente. Um abraço
ResponderExcluirBelos poemas, abraço.
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